Racismo neofascista, pueblos originarios e identitarismo centroeuropeo

Autores/as

  • Leonardo Carnut Universidade Federal de São Paulo

Palabras clave:

Dialéctica, Identitarismo, Neofascismo, Pueblos Originarios, Racismo, Subjetividad

Resumen

El racismo es una característica constitutiva del fascismo. Sin embargo, en el neofascismo del siglo XXI, esta característica se reelabora según nuevas circunstancias. En el capitalismo ultra-neoliberal financiarizado, el neofascismo aparece como momento político que otorga centralidad a las costumbres y a las pautas de consumo, reordenándolas en relación con la cuestión racial y color, desarticulando la justificación del fenómeno racista de los elementos argumentativos basados en lo biológico del pueblo (como fue en el fascismo entreguerras). Este artículo pretende reflexionar sobre el racismo neofascista dirigido a los pueblos originarios de América Latina en relación dialéctica con el identitarismo centroeuropeo para repensar cómo el binomio “superioridad-inferioridad’ cambia en esta relación cuando se ve desde la perspectiva de los pueblos originarios tradicionales frente a las ofensivas de racismo neofascista en el caso brasileño.

Citas

Ameida S. (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Pólen.

Andrade, A. R. (2011). Marxismo eurocêntrico? Elementos para uma resposta ao decolonialismo antimarxista. REBELA – Revista Brasileira de Estudos Latino-americanos, 11 (2), 192-218, 2021.

Beinstein, J. (2018). Neofascismo e decadência: o planeta burguês à deriva. Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB). Florianópolis: Instituto de Estudos Latino-Americanos IELA: Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, 2018. Consultado en 25 de noviembre 2023 en https://iela.ufsc.br/neofascismo-e-decadencia-o-planeta-burgues-a-deriva/

Caldeira-Neto, O. (2023). Neofascismo no Brasil, do local ao global? Esboços: Revista de História Global, 29, (52), 599-619.

Carnut, L. (2020). Neofascismo como objeto de estudo: contribuições e caminhos para elucidar este fenômeno. Semina. Ciências Sociais e Humanas (Online), 41, 81-108.

Carnut, L. (2022). Marxist Critical Systematic Review on Neo-Fascism and International Capital: Diffuse Networks, Capitalist Decadence and Culture War. Advances in Applied Sociology (Online), 12, 227-262.

Carnut, L. (2023). Neofascismo(s) latino-americano(s) I – do fascismo ao neofascismo: compilando o debate. Crítica Revolucionária, 3, e005.

Cruz, N. R. (2016). A modernidade e a pós-modernidade como gênese do fascismo: o caso dos velhos e novos integralistas brasileiros. Outros Tempos, 13 (22), 26-48.

Devulsky, A. Colorismo. São Paulo: Jandaíra, 2021.

Fernandes, F. (2019). Existe uma teoria do autoritarismo? En Apontamentos sobre a “Teoria do Autoritarismo” (pp. 39-58). São Paulo: Expressão Popular,.

Guerra, A. T. N. (2006). Do holocausto nazista à nova eugenia no século XXI. Cienc. Cult., 58, (1), 4-5.

Jornal Cultura (2021). Ricardo Salles ironiza indígenas: “Tribo do iPhone”. Consultado en 25 de noviembre 2023 en https://cultura.uol.com.br/noticias/19008_ricardo-salles-ironiza-indigenas-tribo-do-iphone.html

Mathias, G., Salama, P. (1983). O Estado superdesenvolvido: ensaios sobre a intervenção estatal e sobre as formas de dominação no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Editora Brasiliense.

Maracaju Speed. (2021). Funai defende produção em terras indígenas; oposição denuncia “política anti-indigenista’ do órgão. Consultado en 25 de noviembre 2023 en https://www.maracajuspeed.com.br/noticia/funai-defende-producao-em-terras-indigenas-oposicao-denuncia-politica-anti-indigenista-do-orgao

Mendes, A. N., Carnut, L., Melo, M. A. (2023). Continuum de desmontes da saúde pública na crise do covid-19: o neofascismo de Bolsonaro. Saúde e Sociedade (Online), 32, e210307pt.

Moraes, R. C. (1998). Neoliberalismo e neofascismo és lo mismo pero no és igual? Crítica Marxista (São Paulo), 1 (7), 121-126.

Pavón-Cuéllar, D. (2020). El giro del neoliberalismo al neofascismo: universalización y segregación en el sistema capitalista. Desde el Jardín de Freud, 20, 19-38.

Poggi, T. (2021). Conservadorismo verde: ecofascismo e movimento verde de extrema-direita na Alemanha. NIEP-Marx. 2021. Consultado en 10 de diciembre 2022 en https://www.niepmarx. blog.br/MM/MM2021/AnaisMM2021 /MC10_1.pdf

Poulantzas, N. (1972). Questão do período dos Fascismos. En Fascismo e Ditadura (pp. 11-60). Porto: Portucalense.

Quartim de Moraes, J. (1999). Liberalismo e fascismo, convergências. Crítica Marxista (São Paulo), 8, 11-42.

Regalado Mujica, R. (2022). Elementos para una reelaboración crítica del concepto de fascismo. Crítica. Revolucionária, 2, e006.

Ricupero, B. (2022). Fascismo: ontem e hoje. Lua Nova, 116, 27-36.

Silva, G. S. (2019). Fascismo e Contrainsurgência: Esboço sobre contribuições da teoria marxista da dependência em relação ao caráter dos Estados de exceção na América Latina. Marx e o Marxismo, 7, 13, 408-429.

Tzeiman, A. (2019). El concepto de fascismo y las dictaduras militares: Agustín Cueva y los debates de teoría política en los años setenta y ochenta. Latinoamérica. Revista de estudios Latinoamericanos, 68, p. 209-230.

Descargas

Publicado

2024-07-15

Número

Sección

Neofascismos, marxismo y psicoanálisis