Aporte psicoanalítico para el análisis de los lugares discursivos e ideológicos

Autores/as

  • Nadir Lara Junior Universidad del Vale del Rio dos Sinos
  • Luciane Pinheiro Jardim Universidad del Vale del Rio dos Sinos

Palabras clave:

discurso, lenguaje, ideología, inconsciente, deseo

Resumen

Este artículo busca mostrar cómo se realiza la operación discursiva para el establecimiento del lugar discursivo e ideológico. Para esto se propone un modelo metodológico que permite comprender cómo ese lugar se constituye en un lazo social marcado por la hegemonía del discurso capitalista. En esta misma perspectiva crítica de análisis de discurso, proponemos tres bases epistemológicas como fundamentos para nuestra argumentación: primero, el concepto de ideología propuesto por Louis Althusser; segundo, los cuatro discursos discernidos por Jacques Lacan; tercero, un diálogo con las autoras de la tradición brasileña del análisis del discurso, Eni P. Orlandi y Helena N. Brandão. Se considera que ésta sería una propuesta metodológica para el estudio de la ideología, tornándola una categoría más visible para el desmantelamiento de operaciones discursivas hegemónicas presentes en la sociedad capitalista que oprimen a los sujetos pertenecientes a ciertas minorías sociales.

Citas

Althusser, L. (1970). Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado. Lisboa/São Paulo: Presença/Martins Fontes.

Bardin, L. (2008). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Brandão, H. N. (2004). Introdução á Análise do Discurso. Campinas: UNICAMP.

Elliot, A. (1998). Teoría Social y Psicoanálisis en Transición. Sujeto y Sociedad de Freud a Kristeva. Buenos Aires: Amorrortu.

Glynos, J. & Stavrakakis, Y. (2008). Lacan And Political Subjectivity: Fantasy And Enjoyment In Psychoanalysis And Political Theory. Subjectivity. International Journal of Critical Psychology 24, 256–274.

Jardim, L.P. (2011). Estudo sobre o processo de constituição da identidade coletiva do Movimento de Luta Contra a AIDS do Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais. São Leopoldo: UNISINOS.

Lacan, J. (1970). O Seminário, Livro XVII: O Avesso da Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992.

Laclau, E. y Mouffe, C. (2004). Hegemonía y Estrategia Socialista. Hacia una Radicalización de la Democracia. Buenos Aires: FCE.

Lara Junior, N.; Prado, M. A. M. (2003). A mística e a construção da identidade política entre os participantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Brasil: Um enfoque psicossociológico. Revista Electrónica de Psicología Política 4, 1–58.

Lara Junior, N. (2007). Análise psicopolítica da mística no MST: a formação da ideologia político-religiosa. Revista Psicologia Política 13, 1–30.

Lara Junior, N. & Ribeiro, C. T. (2009). Intervenções Psicossociais em Comunidades: contribuições da psicanálise. In Psicologia Social Florianópolis 21(1).

Lara Junior, N. (2010). Mística como Laço Social: um Estudo Psicanalítico. A PESTE: Revista de Psicanálise e Sociedade e Filosofia 2 (1), 113-141.

Lara Junior, N. (2012). Quanto custa o (não) saber sobre as tramas ideológicas do capitalismo? In Lima, Aluísio Ferreira, Psicologia Social Crítica, Paralaxes do Contemporâneo (pp. 219-235). Porto Alegre: Sulina.

Lara Junior, N.; Lima, A. F.; Batista, Karine de A. (2013a). A ideologia do corpo feminino perfeito: questões com o real. Psicologia em Estudo 18, 49–59.

Lara Junior, N.; Fraga, A. C. (2013b). A Revista Veja e a Construção do Lugar Ideológico para o MST na Sociedade Brasileira. Revista FSA 10, 314–333.

Magalhães, B. y Mariani, B. (2010). Processos de subjetivação e Identificação: ideologia e Inconsciente. Linguagem em (Dis)curso 10 (2).

Marx, K. (1867). El Capital. Crítica de La Economía Política I. México: Fondo de Cultura Económica, 1968.

Mouffe, C. (2006). Por un modelo agonístico de democracia. Revista Sociologia Política, 165-175.

Orlandi, E. P. (1998). Discurso e Argumentação: Um Observatório do Político. Fórum Linguístico 1.

Orlandi, E. P. (2005). Estudos da Língua(gem): Michel Pêcheux e a Análise de Discurso. Vitória da Conquista 1, 9-13.

Orlandi, E. P. (2013). Análise de Discurso. Princípios e Procedimentos. Campinas: Pontes.

Parker, I. (2005). Qualitative Psychology. Introducing Radical Research. Londres: Open University Press.

Parker, I. (2009). Psicanálise lacaniana e marxismo revolucionário. Revista Peste 1(1), 79–100.

Parker, I. (2010). Psychosocial studies: Lacanian discourse analysis negotiating interview text. Psychoanalysis, Culture & Society 15(2), 156–172.

Pavón-Cuéllar, D. (2010a). Trabalho do inconsciente e mal-estar na cultura. Revista A Peste 1(2), 45-61.

Pavón-Cuéllar, D. (2010b). From the conscious interior to na exterior unconcious. Lacan, Discourse Analysis and Social Psychology. London: Karnac.

Pêcheux, M. (1995). Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Editora da UNICAMP.

Pêcheux, M. (1997). O Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes.

Stavrakakis, Y. (1999). Lacan and the Political. London/New York: Routledge.

Žižek , S. (1991). O mais sublime dos Histéricos. Hegel com Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Žižek , S. (1992). Eles não sabem o que fazem. O sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Žižek , S. (org) (1999) .Um Mapa da Ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Descargas

Publicado

2015-12-21

Número

Sección

Psicoanálisis lacaniano y análisis de discurso (contribuciones arbitradas)