Psicologia Social Comunitária como Educação Política: resistência e afirmações no cotidiano

Autores/as

  • Maria de Fátima Quintal de Freitas Universidade Federal do Paraná-UFPR

Palabras clave:

intervenção comunitária e transformação social, educação libertadora, processos de participação e conscientização.

Resumen

Nas ações e práticas comunitárias que estão comprometidas com a politização da consciência nos contextos educacionais (formais e informais) vários são os desafios. Um dos maiores refere-se a como garantir o envolvimento e o compromisso dos diferentes atores sociais nas redes de convivência cotidiana e comunitária. Dentro da perspectiva da Psicologia Social Comunitária Latinoamericana e dos trabalhos comunitários realizados junto aos setores populares explorados e oprimidos, verifica-se que a participação e a conscientização são dois processos psicossociais fundamentais para a construção de redes comunitárias mais solidárias e justas que podem contribuir para a transformação social. Assim, a participação tem sido enfocada no seu compromisso com a transformação social, e a conscientização tem sido vista como um processo crítico e político necessário à formação de pessoas que sejam comprometidas com a justiça, a dignidade e a humanidade.  Pretende-se fazer uma análise sobre os conceitos de participação, conscientização e estratégias de sobrevivência psicossocial, a partir da ótica dos trabalhos de educação popular ( em Paulo Freire) e da psicologia social comunitária Latinoamericana.  Assim, pretende-se uma reflexão a respeito dos trabalhos da psicología social comunitária como sendo um instrumento para:  a) as práticas pedagógicas como possibilidades de transformação social; e b) as práticas de educação popular como possibilidade para a conscientização na vida cotidiana das pessoas.

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Publicado

2018-11-24