Contribuciones psiconalíticas para una crítica de la fantasía ideológica

Autores/as

  • Aluisio Ferreira de Lima Universidade Federal do Ceará
  • Emanuel Messias Aguiar de Castro

Palabras clave:

Ideología, Crítica, Jouissance, Fantasía, Psychoanalysis

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar a los lectores una nueva posibilidad de crítica a la ideología a partir de conceptos fundamentales del psicoanálisis y de su intersección con las teorías críticas de inspiración marxistas. De esta manera, nos valemos de un conjunto de proposiciones que dialogan fundamentalmente las tesis de Freud y Lacan sobre los conceptos de sujeto, fantasía y deseo con la crítica inmanente, común al pensamiento de Karl Marx y de la Escuela de Fráncfort. Apostamos que esta articulación está enfáticamente presente en la obra del filósofo esloveno Slavoj Žižek. Así, el lector percibirá que el pensamiento de Žižek sirve, en gran medida, como hilo conductor del texto aquí presentado. Finalmente, intentaremos presentar la trama conceptual que lleva a la crítica hacia la reconstrucción de las formas de vida en el capitalismo contemporáneo a partir de la noción de la fantasía ideológica. Entendemos que este concepto es un elemento clave para la comprensión del nuevo orden social.

Citas

Adorno, T. W. (2015). Ensaios Sobre Psicologia Social e Psicanálise. São Paulo: Editora Unesp, 2015.

Adorno, T. W. (1980). O fetichismo na música e a regressão da audição. In: Benjamin, W.; Horkheimer, M.; Adorno, T. W. e Habermas, J. Textos escolhidos (1963). São Paulo: Abril Cultural. p. 165-191.

Adorno, T. W. & Horkheimer, M. (1985). Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Adorno, T. W. & Horkheimer, M. (org.). (1973). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix.

Benjamin, W. (2013). O capitalismo como religião. In: Benjamin, W. O capitalismo como religião (1972). São Paulo: Boitempo. p. 21-25.

Dias, B. (2016). O discurso do analista pode implicar alguma forma de resistência ao discurso capitalista? sobre a dimensão política da psicanálise freudo-lacaniana. Tese de Doutorado (Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Dias, B. (2010). Uma crítica à lógica do capital da sociedade de consumo contemporânea: a contribuição da psicanálise lacaniana na perspectiva de Slavoj Žižek. Dissertação de Mestrado (Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Dunker, C. I. L. (2015). Mal-estar, sofrimento e sintoma. São Paulo: Boitempo.

Fink, B. (1998). O sujeito lacaniano: entre a linguagem e o Gozo. Rio de Janeiro: Zahar.

Freud, S. (1996). O fetichismo (1927). In: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Freud, S. (1996). O problema econômico do masoquismo (1924). In: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XIX. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

Freud, S. (1996). Artigos sobre metapsicologia: O Inconsciente (1915). In: Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, vol. XIV. Rio de Janeiro: Imago.

Garcia-Roza, L. A. (2004). Introdução a metapsicologia freudiana 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (2008). Seminário Livro 16: de um outro a outro (1968-1969). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (2008). Seminário Livro 7: a ética da psicanálise (1959-1960). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lacan, J. (1998). Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano (1960). In: Lacan, J. Escritos. Rio de Janiero: Jorge Zahar, 1998.

Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu (1948). In: Lacan, J. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

Lacan, J. (1996). Seminário Livro 1: os escritos técnicos de Freud (1953-1954). Jorge Zahar.

Lacan, J. (1985). Seminário Livro 20: mais ainda (1972-1973). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Lima, A. F.; Batista, K. A. & Lara Junior, N. (2013). A ideologia do corpo feminino perfeito: questões com o real. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 18, n. 1, p. 49-59, jan./mar.

Marx, K. (2013). O capital: Crítica da economia política (1890). Livro I. São Paulo: Boitempo, 2013

Safatle, V. (2015). Fetichismo: Colonizar o Outro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Safatle, V. (2008) Cinismo e falência da crítica. São Paulo: Boitempo editorial, 2008.

Safatle, V. (2007). Lacan. São Paulo: Publifolha.

Žižek, S. (2013). Menos que nada: Hegel e a sombra do materialismo dialético. São Paulo: Boitempo.

Žižek, S. (2011a). Primeiro como tragédia depois como farsa. São Paulo: Boitempo.

Žižek, S. (2011b). Em defesa das causas perdidas. São Paulo: Boitempo.

Žižek, S. (2010). Como ler Lacan. Rio de Janeiro: Zahar.

Žižek, S. (2008). A visão em paralaxe. São Paulo: Boitempo.

Žižek, S. (1996). O espectro da ideologia. In: Žižek, S. (org.). Um mapa da ideologia. Rio de Janeiro: Contraponto.

Žižek, S. (1992). Eles não sabem o que fazem: o sublime objeto da ideologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Žižek, S. (1991). O mais sublime dos histéricos: Hegel com Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

Descargas

Publicado

2019-06-23

Número

Sección

Contribuciones arbitradas