Teoría sistémico-integrativa del psiquismo humano
Palabras clave:
teoria, sistema, integração, psiquismoResumen
O modelo ou concepção teórica caracterizada de sistémica e integrativa do psiquismo humano denota possuir condições para responder aos princípios científicos de totalidade, universalidade, integralidade e sistematização. A teoria sistémico-integrativa do psiquismo humano fundamenta-se, na sua génese, num sistema básico de quatro características – espaço, tempo, energia, informação – em interacção num substrato integrado (Ganzen, 1984). O psiquismo como sistema integrado reporta-se ao substrato integrado, a esfera cognitiva à característica espaço, a esfera afectiva ao tempo, a esfera motivacional à energia e a esfera volitiva à informação. Enforma a dimensão da actividade psíquica nos planos estrutural, processual e funcional como sistema psíquico integrado. Outra dimensão reporta-se à consciência como entidade integradora que dirige as especificidades da memória e da atenção, as quais desempenham funções de integração (passado, presente, futuro) e de focalização e selectividade dos objectos com os quais o sujeito opera. Na dimensão personalidade / individualidade desenham-se correspondências: vector energo-temporal – vector motivaciono-afectivo forma a subestrutura temperamento; vector informaciono-espacial – vector volitivo-cognitivo forma a subsestrutura carácter; vector espacio-temporal – vector cognitivo-afectivo forma a subestrutura capacidades; vector energo-informacional – vector motivaciono-volitivo forma a subestrutura orientação motivacional da personalidade. Todos os aspectos, factores, vectores estão presentes no âmbito das dimensões e também dos níveis de funcionalidade do sistema – neuropsicológico, psicofisiológico, psicológico, psicossocial. Por conseguinte, a teoria sistémico-integrativa do psiquismo humano apresenta credenciais para satisfazer as condições sistémicas de multi-aspectos, multi-dimensões, multi-níveis e também de proporcionar, mais adequadamente que outras, o cumprimento de critérios de intradisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
Citas
Abbagnano, Nicola (2007). Dicionário de Filosofia, 5ª edição revista e ampliada. São Paulo: Matins Fontes, p. 696.).
Anokhin, P. K. (1975). Tratado de fisiologia dos sistemas funcionais. Moscovo: Meditsina.
Auroux, S. & Weil, Y. (1991). Dicionário de Filosofia. Porto: Edições ASA.
Bernshtein, N. A. (1947). Sobre a construção dos movimentos. Moscovo: Medguiz.
Bertalanffy, L. V. (1975). Teoria geral dos sistemas. São Paulo: Editorial Vozes.
Davidoff, L. L. (1983). Introdução à psicologia. Sâo Paulo: McGraw-Hill.
Descartes, René (1990). Discurso do Método. Lisboa: Edições 70.
Einstein, A. & Freud, S. (1997). Porquê a guerra?Reflexões sobre o destino do mundo. Lisboa: Edições 70.
Einstein, A. (2004). O significado da relatividade. Lisboa: Gradiva.
Eysenck, M. W. & Keane, M. T. (2007). Manual de psicología cognitiva, 5ª edição. Porto Alegre: Artmed.
Freixo, M. J. V. (2012). Metodologia Científica: Fundamentos, Métodos e Técnicas, 4ª ed. Revista e aumentada. Lisboa: Instituto Piaget.
Ganzen, V. A. (1974). Percepção de objectos integrais. Leninegrado: Editora da Universidade de Leninegrado.
Ganzen, V. A. (1984). Descrições sistémicas em psicologia. Leninegrado: Editora da Universidade de Leninegrado.
Gleitman, H., Fridlund, A. J. & Reisberg, D. (2011). Psicologia, 9ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Goodwin, C. J. (2005). História da psicologia moderna. São Paulo: Editora Cultrix.
Kendler, Howard H. (1974). Introdução à Psicologia, 7ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Logos (1989). Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia (Vols. 1, 2, 3, 4, 5). Lisboa: Verbo.
Lomov, B. F. (1984). Problemas metodológicos e teóricos da psicologia. Moscovo: Ciência.
Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica, 5ª edição. São Paulo: Editora Atlas. pp. 114 – 123.
Mehra, J. & Rechenberg, H. (1982). The historical development of quanticum theory. London: Springer-Verlag.
Morin, E. (1990). Introduction à la pensée complexe. Paris: ESF.
Morin, E. (1994). La complexité humaine. Paris: Flammarion.
Morin, E. (2002). Repensar a reforma Reformar o pensamento. Lisboa: Instituto Piaget.
Pereira, F. O. (1987). Aparelho teórico e metodológico de estudo dos fenómenos psíquicos (Nº 8987 – B 87). In Instituto Central para a Ciência e Técnica da Academia das Ciências da URSS. Moscovo.
Pereira, F. O. (2008). Especificidade psicológica da imagem representacional dos estilos personalístico-comportamentais dos profissionais de educação. Porto: Edições Ecopy.
Pereira, F. O. (2014). Educação e Neuroses. Lisboa: Sinapis.
Piaget, J. (1987). O nascimento da inteligência na criança, 4ª edição. São Paulo: LTC Editora.
Popper, K. R. (1992). O realismo e o objectivo da ciência. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Rubinstein, S. L. (1957). Existência e Consciência. Moscovo: Muisl.
Rubinstein, S. L. (1973). Princípios da Psicologia Geral (Vols. 1 – 7). Lisboa: Editorial Estampa.
Russell, Bertand (2006). Os problemas da filosofia. Lisboa: Lisboa Editora.
Vekker, L. M. (1974). Processos psíquicos (Vol. 1). Leninegrado: Editora da Universidade de Leninegrado.
Vekker, L. M. (1976). Processos psíquicos (Vol. 2). Leninegrado: Editora da Universidade de Leninegrado.
Vekker, L. M. (1981). Processos psíquicos (Vol. 3). Leninegrado: Editora da Universidade de Leninegrado.
Wiener, N. (1968). Cibernética e sociedade: o uso humano de seres humanos (2ª ed.). São Paulo: Cultrix. Cybernetics: or control and communication in the animal and the machine. Cambridge: The MIT Press.
Wiener, N. (1975). Cybernetics: or control and communication in the animal and the machine (2nd ed.). Cambridge: The HIT Press.
