Diferentes facetas, problemas e potencialidades para a psicologia crítica no Brasil: a vida cotidiana da classe trabalhadora

Autores/as

  • Raquel Guzzo Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Cristiane Marçal Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Larissa Ribka Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Palabras clave:

Políticas Públicas, Psicologia Crítica, Emancipação social e política

Resumen

Este texto apresenta alguns aspectos da vida cotidiana de trabalhadores brasileiros e daqueles que buscam os serviços públicos de saúde, educação e assistência social, a partir de uma perspectiva crítica. Psicólogos, educadores, assistentes sociais e médicos, trabalhadores do serviço público, não estão preparados para lidar com os problemas causados pela política implantada pelo estado e que se reflete no cotidiano das escolas públicas e da assistência médica e social à população. O texto está estruturado em três partes: a primeira descreve alguns indicadores que são reveladores da prática profissional, limites e dificuldades daqueles que estão diante do que existe nos serviços públicos – as políticas públicas para lidar com a necessidade da maioria da população. A segunda parte indica problemas e potencialidades para uma agenda profissional nas intervenções públicas e na necessidade de construção teórica e crítica, além de práticas emancipadoras que possam fortalecer os movimentos e as organizações sociais. A terceira discute a importância de integrar ciência, política e pratica profissional para construção de uma direção radical para os profissionais da Educação, da Saúde e da Assistência no Brasil

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Publicado

2016-01-13

Número

Sección

Subjetividad, vida cotidiana y malestar social en el capitalismo (contribuciones arbitradas)